A insaciável leveza do ser Somente quando a leveza de seu ser for saciada, ela poderá se tornar insustentável.



terça-feira, fevereiro 26, 2002 :::
 
Outro insight

Este insight é velho, mas é importante que eu publique para que não seja dado a nenhuma outra pessoa.

"Para a Mulher, só é necessário um motivo;
Para o Homem, só é necessário um lugar
"

Esse é bom de pensar. Inconteste.

::: posted by Ricardo at 5:48 da tarde


 
Insight do dia
Para transar com duas mulheres ao mesmo tempo, você precisar convencer muito bem a primeira e depois encontrar uma outra muito desencanada.

ou pagar duas putas.


::: posted by Ricardo at 5:42 da tarde


 
Só para esclarecer, sou virgem de putas.

::: posted by Ricardo at 5:42 da tarde



domingo, fevereiro 17, 2002 :::
 
Sacada da semana

As quatro melhores coisas da vida são comer e viajar.

::: posted by Ricardo at 11:11 da tarde



sexta-feira, fevereiro 15, 2002 :::
 
O primeiro Kundera a gente nunca esquece...

Relendo o post anterior, acho que deixei em suspense qual foi o primeiro livro do Kundera que li, apesar de ter dito que não fora a Insustentável Leveza.
Bem, fui iniciado com O Livro dos Amores Risíveis, em versão de Lisboa, que roubei de uma antiga namorada. Hoje, reeditado pela Editora Companhia das Letras, versão que também tenho, ficou mais bonito por fora e muito pior por dentro. A tradução do francês que fora feita é péssima, tendo traduçòes do tipo "pomme" por "pomo" e não maçã, como era de se esperar.

Lamentável, mas ainda assim vale a pena.... Aconselho, a quem queira se iniciar nas letras tchecas kunderianas, que leia, neste livro, o conto "A maçã de ouro do eterno desejo" (ou o Pomo de ouro.... no da Ciadaslts).
Serve para muitas coisas.....

Aliás, para quem tem o livro às mãos, vale consignar que muitas vezes me identifico como Dr. Havel....


::: posted by Ricardo at 3:23 da tarde



sexta-feira, fevereiro 08, 2002 :::
 

Bom, já demorou demais pro meu primeiro post, mas ele chegou.

O nome do blog

Conforme prometido, vou dar a minha explicação para o nome dele, e depois fazer algumas considerações.
Como fã incondicional de Milan Kundera, já li e reli seus livros uma porção de vezes. Na verdade, bastou-me apenas uma leitura, do primeiro livro dele que tive acesso (que não foi o AILS), para identificar-me completamente com suas idéias, além de seu estilo de escrever.
Em um raro momento de "pagação de pau" para alguém, acho que posso dizer que o considero genial e insuperável. Na verdade, não acho que ele diga nada que não sei, mas o principal é que ele pensa como eu, sem saber das minhas idéias. Bom, para falar a verdade acho que é melhor colocar as coisas do lado contrário, afinal o cara não só é mais velho do que eu (e, portanto, pensou em tudo antes de mim), como seu sucesso é notório. Resumindo, não foi Kundera que me fez pensar da forma que o faço, mas seu pensamento bate perfeitamente com o meu.

Passada a fase de babação e prolixidade, vamos ao ponto.

A leveza do ser é, na concepção de Kundera e, utilizando-se de uma forma tosca, o sentimento da desnecessidade de apego às coisas, ou melhor, ao amor (ou alguém); baixando o nível intelectivo, poder-se-ia dizer que é aquela vontade de tocar o puteiro na vida.
Bom, num resumo de uma linha, uma hora isso enche o saco, e assim tal leveza começa a se tornar insuportável (melhor "visualizável" que insustentável, pois em inglês é unbearable).

Destarte, e não obstante outras interpretações sejam aceitáveis, entendo que, enquanto não se torna insuportável, tal leveza é insaciável, ao menos no meu caso.

Ufa! foi...

Nada mal para uma madruga antes da viagem do carnaval....

::: posted by Ricardo at 12:10 da manhã






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Somente quando a leveza de seu ser for saciada, ela poderá se tornar insustentável.



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